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Muito querem !
Alguns podem !!
Poucos conseguem !!!
Não fique sempre sonhando. Faça com que seus sonhos se realizem. Atinja seu objetivo. Faça. Vá.
Sempre tive um sonho – viajar de moto – mas a profissão nem sempre permitiu, hora falta tempo, hora falta dinheiro, hora faltam as duas coisas, e as coisas vão se protelando e nunca se realizam.
Se você não chegar um dia e dizer: ”é agora, chegou o momento, vou realizar” dificilmente você vai conseguir realizar o tão esperado sonho.
Pois bem, chegou a minha hora: vou viajar de moto pelo Brasil. Quanto tempo ? Sei lá, só sei que vai ser o tempo suficiente para curtir muito.
Vou sozinho ou vou com alguém ? Quantos dias ? Vou por qual caminho ? Será que é época de chuva ? Será que a estrada está boa ? Vou dormir aonde ? Quanto vou gastar ? Vou para aonde ? Será que é a melhor época ? É melhor preparar mais ? É um monte de dúvidas, mas se você não tocar para frente, novamente vai ser mais um sonho, somente mais um sonho.
Primeira coisa: Decidir: VOU
2ª: Para onde ? Qualquer lugar que te agrade e você irá curtir.
Decidido o lugar, é hora de pesquisar e ler sobre o trajeto, estrada, distâncias, cidades de parada, abastecimento etc
Uma boa dica é você pesquisar em revistar de motos e na internet. Leia artigos e se comunique com quem já foi antes.
Corda para reboque
Tel celular
Ferramentas básicas
Reparador instantâneo de pneus – Vacina para pneus.
Depósito de emergência para combustível – saco
Câmera fotográfica digital
Lap Top
Lanterna pequena
Canivete
Tive uma Harley Davidson 1200, dessas modelos antigos, com câmbio na mão (foi minha primeira moto). Foi em 1978, há 32 anos atrás, era uma “cavala”. Lembro que tinha que sair em 2ª marcha senão ela te derrubava.
Depois tive um CG 125, azul, era linda para a época. Curti muito essa moto. Foi de
Foi com esta moto que levei o maior susto, estava em uma avenida movimentada, e numa curva cheia de óleo, levei um grande tombo e fui escorregando e ralando o corpo todo no asfalto. Pensei que ia morrer, pois os carros passavam por mim em alta velocidade e desviavam bem em cima de mim, quase fui atropelado e ninguém parava para ajudar. Levantei meio tonto e cambaleando, peguei a moto e voltei para casa. Chegando, minha mulher quase desmaia de susto ao me ver com sangue por todo o corpo. Era só sangue, graças à DEUS, não quebrei nada, mas vendi a moto. O susto tinha sido maior que o prazer.
Passados 26 anos, em 2008, o sonho continuava, continuava não, aumentava cada dia mais. E, foi aí que decidi: vou comprar uma moto. Meu cunhado que tem uma moto (e vários tombos e parafusos) deu a maior força.
Vou comprar, mas qual ? Fiquei entre a Harley Davidson
Na minha pesquisa, um mecânico da Harley disse que ela vibrava muito, principalmente na estrada, sei lá se é verdade. A Drag Star é muito bonita mas não ficou entre minhas preferidas. Porque ? Não sei, não ficou e pronto. A Shadow da Honda, também é linda, tem um porte bonito, tem ótimo comércio, é Honda, mas também foi preterida. Era minha 2ª opção.
Fui visitar uma loja da Suzuki só para passear. Lá estava ela, linda, a Boulevard M800, preta, me chamando. Subi nela e foi “amor a primeira vista”. Era tudo que eu queria, quidão alto e customizado, você senta no banco e fica confortável com os pés no chão, a garupa fica bem acomodada ( se você não pensar no conforto de sua mulher, pode desistir rsrsrsrs). Tem o tamanho ideal, você anda na cidade e consegue passar pelo engarrafamento e tem cilindrada boa para pegar a estrada – era esse o objetivo final.
Faltava só uma coisa: decidir. E aí entrou o fator decisivo, minha mulher. Ela disse: “esse sempre foi o seu sonho, porque você não leva de uma vez ? Vai esperar mais para que” ? Comprei.
Tava comprado, e agora na hora de levar a moto ? Tinha um probleminha, havia 26 anos que eu pilotei pela última vez, e sair com uma moto de 247 k, será que eu dava conta, pensava. Mas o prazer desta vez foi maior que o medo, e lá vou eu curtindo a moto, tremendo de medo, em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, mas com minha mulher fechando o “ferrolho” de carro, não deixando ninguém se aproximar da moto. Eu parecia uma criança com brinquedo novo. Rindo à toa, curtindo cada momento.
Não faltava mais nada, só praticar para poder pegar a estrada. Fiz duas viagens: uma até Paranavaí,
A viagem, bem a viagem vou contando na viagem. Até dia 1 de março de 2010.
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